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A origem dos estudos sobre a prensa tipográfica de Gutenberg

  • Ana Gabriela
  • 20 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura




Tal como a maioria das coisas que utilizamos no dia a dia de forma automática, as impressoras também são, e devido isso não nos atentamos para nós questionarmos sobre como tal objeto surgiu, por quem foi criado, qual sua precedência e afins.

Por isso que, ao iniciar a leitura do conteúdo sobre a criação da impressão, questionamentos até então não imaginados começaram a surgir, e dentre várias questões as que me chamaram mais atenção foram: porque Gutenberg criou interesse pela área e como ele conseguiu criar uma forma de reprodução, em sua época e de forma que fosse extremamente usável. Ao longo do texto, me pareceu claro que o ambiente, os acontecimentos sociais e as experiência de Joanes foram primordiais para criação de seu advento . Como mencionado por Meggs (História do Design Gráfico, p. 91) a necessidade de algo que reproduzisse estava intrínseca as questões da época:


"Diversos fatores geraram na Europa condições que viabilizaram a tipografia. A demanda por livros se tornara insaciável. A classe média letrada emergente e os estudantes nas universidades em rápida expansão haviam capturado do clero o monopólio da faculdade de ler e escrever, criando um novo mercado para material de leitura. O processo lento e dispendioso da produção de livros havia mudado pouco em um milênio.”


Já minha segunda indagação fora respondida quando assisti o documentário A máquina que nos criou(2008) e com base em trechos de textos como o artigo de Elizabeth Palermo(2014) que, expunha a seguinte ideia:


"Like Bi Sheng, Wang Chen and Baegun before him, Gutenberg determined that to speed up the printing process, he would need to break the conventional wooden blocks down into their individual components — lower- and upper-case letters, punctuation marks, etc. He cast these movable blocks of letters and symbols out of various metals, including lead, antimony and tin. He also created his own ink using linseed oil and soot — a development that represented a major improvement over the water-based inks used in China.

But what really set Gutenberg apart from his predecessors in Asia was his development of a press that mechanized the transfer of ink from movable type to paper. Adapting the screw mechanisms found in wine presses, papermakers' presses and linen presses, Gutenberg developed a press perfectly suited for printing. The first printing press allowed for an assembly line-style production process that was much more efficient than pressing paper to ink by hand. For the first time in history, books could be mass-produced — and at a fraction of the cost of conventional printing methods.”


Decerto, ficou claro para mim, que se não fosse as condições vividas por Joanes Gutenberg, algo que hoje para nós é imprescindível talvez não tivesse sido criado. De maneira análoga ao pensamento do filósofo Durkheim o indivíduo é produto do meio, e a prensa só foi o que foi e gerou tudo que gerou por isso.



Referências:


Documentário A máquina que nos criou(2008): https://www.youtube.com/watch?v=mxBXAsbKdWY


Elizabeth Palermo(2014) site Live Science: https://www.livescience.com/43639-who-invented-the-printing-press.html


Historia do Design Gráfico - Philip Meggs




 
 
 

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